Campanha "Natureza Viva"

Desenvolver uma Campanha do Bem era a atividade e, o propósito estabelecido foi o de motivar a criançada a refletirem sobre a relevância da prática de uma ação do bem onde as mesmas possam plantar flores e colher os melhores frutos, dentro do processo de plantio de boas sementes nesta encarnação, nesta vida atual. E para isso, elas teriam que criar uma campanha do bem para envolver o maior número de pessoas para se tornarem contribuidores dessa ação que virá beneficiar às mais diversas pessoas.

A atividade foi composta por três momentos:

.Concepção da Campanha

Sugerimos para a criançada temas como respeito aos idosos, obediência aos pais afim de estimular à criatividade infantil, mas elas propuseram algo mais espiritual... falaram em temas ligados à Natureza, o cuidado com os animais, respeito às árvores, e com essa temática houve uma participação de todos com o lançamento de diversas idéias para a campanha mas àquela decisiva partiu desse pensamento: “...preservar toda a Natureza, e cuidar do Planeta. Pois tendo a natureza viva, agente vive mais tempo com o ar puro para respirar, com a água e muitas frutas para se alimentar. Deixando o Planeta Terra preservado teremos um lugar para morar quando viermos nas próximas encarnações. Teremos Vida, pronto!”.

E assim, por unanimidade na escolha da ação do bem, se consolidou a proposta da campanha intitulada de “NATUREZA VIVA”.

. Elaboração dos Cartazes e Estratégias de Divulgação da Campanha

A criançada iniciou a confecção dos cartazes para a campanha com recortes de revista com imagens de animais e plantas; uso de canetas hidrocor e tintas, algumas das crianças idealizaram seus cartazes com a colagem de folhas secas e verdes recolhidas no terreno e ainda a colagem de grãos de areia para criar um “cenário” mais vivo nas cartolinas.

Frases imperativas como: “Vamos cuidar da Natureza”, “Preserve o presente para cuidar do futuro”, “Plante flores e colha amor” e, “Plante uma semente de amor” foram alguns dos incentivos das crianças para sensibilizar os adultos com a campanha. A natureza também inspirou criações poéticas das mentes dos infantes.

Outros cartazes com frases mais elaboradas como: “Vamos juntos na passeata para preservar a nossa Natureza!” “Educar no presente para um futuro consciente!” traziam mais cores e sabedorias à campanha em prol de um planeta mais vivo. Chegando ao total de 08 cartazes confeccionados com bastante entusiasmo e criatividade.

Além dos recursos para os cartazes, foram disponibilizados bottons coloridos às crianças para que elas escrevessem o nome da campanha “Natureza Viva” como forma de identificação do grupo idealizador na passeata.

. Passeata da Campanha

Antes da passeata, houve uma concentração das crianças na cabana do sagui para a distribuição das perucas, óculos, diademas, apitos e bandeiras, acessórios recreativos que chamaria mais a atenção das pessoas para os realizadores da campanha. E ainda um rápido ensaio do nosso grito oficial da campanha: “Natureza Viva, Natureza Viva...”

Em sintonia, e com uma vivacidade para soarem os apitos, as crianças caminharam em busca de novos adeptos à campanha do bem. Nessa passeata conseguimos contagiar às pessoas que assistiam com olhares curiosos e alegres que, seguiram junto conosco também gritando “Natureza Viva, Natureza Viva...” Foi um momento bem interessante e de grande alegria para todos, pois com o movimento em prol à Vida da Natureza as crianças puderam perceber a receptividade e adesão das pessoas para com a campanha prosseguindo na passeata.

E em clima de festa e musicalidade finalizou-se a nobre campanha “Natureza Viva”.

peça teatral : “A Onça e o Bode”

Na manhã do dia 01 de novembro, a criançada assistiu à peça teatral "A Onça e o Bode", produzida pela Cia Gnomo Verde de Teatro do Projeto "Bosque Encena" do Parque das Dunas. E, entre risos e encantamentos com a fábula apresentada, aprenderam que é através do respeito e do companheirismo que se consegue construir um futuro de paz e entendimento entre todos.

Informe Cultural

Oficina de Astronomia

No dia 06 de setembro, para criançada, oferecemos uma Oficina de Astronomia que resultou em bons e divertidos aprendizados. Confiram o relato poético da facilitadora: Gilvana Benevides.

Via Láctea, aqui estou eu!

Porque não propor à nossas crianças o uso de sua imaginação para explorar os lugares infinitos no Universo? Afinal, que cores tem os planetas? Que nomes, Plutão ainda é um? São todos de mesmo tamanho? Na oficina trabalhamos com a criançada temas presentes na história da humanidade: a Astronomia, uma das musas gregas, como a poesia. A Astronomia permitiu que o ser humano se organizasse e se orientasse na Terra tendo como referenciais os Astros Celestes quando ainda nem existia a agricultura. Fizemos uma atividade para que elas desenhassem como imaginavam ser o nosso Sistema Solar, e cada um dizia um nome de um planeta que lembrava e colocava na folha e pintava com gosto... Lá pelas tantas escutei: "e Plutão tia? Ainda é planeta?" perguntava as que já tinha visto algo na escola... E para que serve as escalas mesmo? Serve muito no dia a dia quando se desenha algo que tem um tamanho diferente na realidade. Imagina se não houvesse a escala quanto papel se gastaria para desenhar uma casa? um mapa? E quando comparamos os tamanhos dos planetas com a estrela Sol, ai sim as diferenças ficarão ainda mais reveladoras... Visualize o Sol como uma bolona de 80 cm de diâmetro e agora compare com a Terra, uma bolinha de apenas 0,8 cm! E Plutão? Ainda menor que a Terra, tendo apenas 0,1 cm praticamente sumiu diante do Sol... E por seu tamanho, entre outros motivos, Plutão saiu do posto de planeta e recebeu o novo título de PLANETA-ANÃO. Mas não fique triste, ele CONTINUA no nosso Sistema Sola, rebaixado de posto pela classificação da ciência é verdade, mas está ainda lá junto aos OITO planetas da Via Láctea: Mercúrio, Vênus, Terra, Marte, Júpiter, Saturno, Urano e Netuno. Mas tristes estão alguns escorpianos que já sabem o que fazer com seu novo planeta-anão regente, mas isto é outra estória...

Gilvana Benevides Professora/ Mestre em Ensino de Astronomia

Oficina de Arte em Cabaça

No dia 29 de março oferecemos para as crianças da Ecovila uma atividade artístico-manual muito legal. A intenção da realização dessa oficina foi de, além de estimular as habilidades artísticas e criativas nas crianças, apresentar, ao público infantil, o fruto da cabaceira e o ciclo de vida da planta trepadeira, informando também as possibilidades de reaproveitamento da cabaça para a criação de artigos decorativos e objetos do brincar. A artista plástica Ana Claudia Franco, facilitadora dessa atividade, conduziu a oficina de maneira bem atenciosa e animada, onde podemos observar a participação atenta das 15 crianças presentes que manipularam as cabaças criando animais e bonecos diversos. Resultados obtidos: Os infantes aprenderam que é possível extrair elementos da natureza para criar uma brincadeira sem danificar ou prejudicar uma árvore, e ainda mostraram que têm aptidão na arte de criar.

Amantes da Natureza

Em parceria com a ONG Novo Encanto, o projeto pretende, neste ano de 2009, realizar todas as ações e atividades artísticas, recreativas e lúdicas focadas na temática ambiental a fim de incentivar e ensinar às crianças sobre a importância de cuidar e conservar a Natureza. Desenvolveremos trabalhos de produção de fantoches com sucata, atividades de reciclagem ou reutilização de materiais; elaboração de estórias e contos para teatro abrangendo a Natureza Divina; preparo de alimentação saudável, plantios de árvores, atividades de acampamentos e escotismo, passeios em área verdes, dentre outras atividades.

Amantes da Natureza

em prol de um futuro melhor!!

Oficina Lúdica do Olhar

No dia 30 de Novembro de 2008 foi oferecido às crianças da ecovila uma oficina de fotografia denominada “Oficina Lúdica do Olhar”, direcionada pelo fotógrafo e arte-educador Henrique José [Diretor da ONG Galeria ZooN de Fotografia e sócio colaborador da Ecovila]. A oficina propôs a Educação Lúdica do Olhar onde o lúdico é explorado como uma ferramenta pedagógica capaz de favorecer a liberdade, a leitura crítica da realidade e o desenvolvimento cultural, despertando nas crianças, o prazer de conhecer uma técnica e escrever com a luz, expressar-se através da arte e desta forma, influenciar positivamente numa qualidade de vida. Cerca de 17 crianças, entre 04 a 12 anos de idade, vivenciaram essa experiência lúdica motivadas por todas as etapas da oficina cujo enfoque foi a construção de uma diferenciação entre o olhar e o ver resultando portanto, na revelação de distintas e belas imagens. 1º momento: Ambientação e Recepção Chegada das crianças na cabana, recebimento de um crachá em formato de máquina fotográfica, onde escreveram seus nomes e sentaram em uma das cadeiras disponíveis em forma de círculo. 2º momento: Apresentação Cada participante se apresentou ao grupo e então o facilitador falou da proposta da oficina que revela a vivência lúdica com ênfase nos sentidos proporcionando uma reflexão ótica do meio ambiente e seus movimentos.

3º momento: Fotografia Lúdica

Neste momento da oficina, as crianças circularam no ambiente envolta da cabana e fotografaram sem máquinas convencionais, de forma lúdica, através da manipulação da máquina crachá de papelão, demonstrando assim o ato de promover um recorte da realidade. Elas fotografaram coisas ou cenas do ambiente, prestando atenção nas imagens, memorizando o primeiro plano, segundo plano, cena de fundo etc. Depois de um tempo as crianças “revelaram” suas fotografias.

As imagens fixadas na memória, recortadas na imaginação e materializadas de forma lúdica, foram decodificadas no papel através de desenhos e pinturas. Foi observado que as crianças foram capazes de ler e escrever através de Imagens o ambiente onde estavam inseridas.

4º momento: Dinâmica do Cego De olhos vendados, meninos e meninas caminharam na área externa da cabana do sagüi a fim de perceber o ambiente e potencializar os sentidos da visão, da audição e do tato. Bem como vivenciar, de forma lúdica, a experiência ótica daquela pessoa que não vê. O cego. Essa dinâmica além de promover o desenvolvimento psicomotor infantil, aborda também questões de cidadania através do despertar para a compreensão e a importância do respeito às pessoas portadoras de deficiências visuais. Conscientizar que é fundamental a integração social.

"Só se vê bem com o coração o essencial é invisível para os olhos" (SAINT-EXUPÉRY)